Sentada no meio fio, pensando em exatamente nada, uma colega aparece de repente do meu lado como no pulo de um gato e enquanto se acomoda no concreto me pergunta com certa falsa empolgação:
- E aí como foi quando você ficou com ele?
Olhei bem para ela. Não éramos muito próximas, mas eu precisava desengasgar tudo aquilo que estava sentindo. Aquela sensaçãozinha de nostalgia e de arrependimento que sentimos em todo fim de relacionamento.
Respirei fundo empurrando a dorzinha no coração lá pro fundo da barriga.
- Foi ótimo. – soltei com o ar. – Foi ótimo quando ele me perguntou com aquela cara de insegurança se eu viria ver o jogo de basquete às oito horas da manhã. E quando ele me disse “oi” tão manso para o jeito normal que ele abordava as outras pessoas. Ou quando ele me pegou pelas mãos beijando-as e me arrastou para segui-lo. Também foi bem legal quando ele ouviu sobre os meus planos e perguntou sobre eles depois com interesse.
Quando ele me olhou todo maroto e me beijou com tanta sede e vontade que eu até estranhei, pensando ser sua falta de experiência. Quando ele se preocupou comigo e me esperou até eu que eu fosse embora. E quando achei que tudo tinha acabado, ele me abordou me surpreendendo e perguntando quando continuaríamos, e ficou todo irritado por eu não dar uma resposta objetiva, insistindo até eu responder que “sim, eu ficaria com ele de novo.”
Acompanhou a mim e as minhas amigas, ouvindo com toda a paciência sobre nossos assuntos de garotas. E me disse todo autoritário para vir na aula do dia seguinte, mesmo sem saber se eu estaria disponível, me puxando e me beijando enquanto o motorista do ônibus esperava impaciente.
Foi bom para mim, vê-lo sorrindo ao me ver e tentar disfarçar virando o rosto. Ou quando, enquanto andávamos juntos a uma amiga, ele se desvinculou dos meus braços, me deixando confusa, e discretamente, receoso de eu não corresponder, pegou minha mão e entrelaçou-a com a dele. Me abraçou e me apertou com amor. E me deixou animada e esperançosa com o pequeno ataque de ciúme. Aquele bobo...
E me beijou milhares de vezes com um sorriso de como se eu estivesse o fazendo bem assim como ele estava fazendo bem a mim. Me contou sobre sua família e perguntou sobre a minha com tanta voracidade que por um momento achei que ele deixara de ser apenas mais um moleque. Me olhou com aqueles olhões misteriosos e indecifráveis, e me disse daquele jeito arrastado “desse jeito você me enlouquesse.” E me arrancou suspiros, me fazendo não perder o sono, mas querer dormir para sonhar mais uma vez em como tudo aquilo estava sendo perfeito. Fazendo me sentir tão querida, bela e feliz, perto das outras garotas. Pensando em como seria bom ficar perto de alguém que parecia te amar de verdade. Deixando me rir a toa pelos cantos relembrando os momentos que passamos juntos.
Mas então ele sumiu de uma noite para o dia. E passou a ignorar as minhas palavras e ações.
A agir como um idiota insensível...
Perdendo todo aquele encanto mágico que eu estava sentindo, fazendo me perceber que eu fora apenas mais uma iludida. Sentindo-me uma mulher frágil e dependente e acreditando que mesmo que o tempo passe, eu ainda seria uma boba.
- E aí como foi quando você ficou com ele?
Olhei bem para ela. Não éramos muito próximas, mas eu precisava desengasgar tudo aquilo que estava sentindo. Aquela sensaçãozinha de nostalgia e de arrependimento que sentimos em todo fim de relacionamento.
Respirei fundo empurrando a dorzinha no coração lá pro fundo da barriga.
- Foi ótimo. – soltei com o ar. – Foi ótimo quando ele me perguntou com aquela cara de insegurança se eu viria ver o jogo de basquete às oito horas da manhã. E quando ele me disse “oi” tão manso para o jeito normal que ele abordava as outras pessoas. Ou quando ele me pegou pelas mãos beijando-as e me arrastou para segui-lo. Também foi bem legal quando ele ouviu sobre os meus planos e perguntou sobre eles depois com interesse.
Quando ele me olhou todo maroto e me beijou com tanta sede e vontade que eu até estranhei, pensando ser sua falta de experiência. Quando ele se preocupou comigo e me esperou até eu que eu fosse embora. E quando achei que tudo tinha acabado, ele me abordou me surpreendendo e perguntando quando continuaríamos, e ficou todo irritado por eu não dar uma resposta objetiva, insistindo até eu responder que “sim, eu ficaria com ele de novo.”
Acompanhou a mim e as minhas amigas, ouvindo com toda a paciência sobre nossos assuntos de garotas. E me disse todo autoritário para vir na aula do dia seguinte, mesmo sem saber se eu estaria disponível, me puxando e me beijando enquanto o motorista do ônibus esperava impaciente.
Foi bom para mim, vê-lo sorrindo ao me ver e tentar disfarçar virando o rosto. Ou quando, enquanto andávamos juntos a uma amiga, ele se desvinculou dos meus braços, me deixando confusa, e discretamente, receoso de eu não corresponder, pegou minha mão e entrelaçou-a com a dele. Me abraçou e me apertou com amor. E me deixou animada e esperançosa com o pequeno ataque de ciúme. Aquele bobo...
E me beijou milhares de vezes com um sorriso de como se eu estivesse o fazendo bem assim como ele estava fazendo bem a mim. Me contou sobre sua família e perguntou sobre a minha com tanta voracidade que por um momento achei que ele deixara de ser apenas mais um moleque. Me olhou com aqueles olhões misteriosos e indecifráveis, e me disse daquele jeito arrastado “desse jeito você me enlouquesse.” E me arrancou suspiros, me fazendo não perder o sono, mas querer dormir para sonhar mais uma vez em como tudo aquilo estava sendo perfeito. Fazendo me sentir tão querida, bela e feliz, perto das outras garotas. Pensando em como seria bom ficar perto de alguém que parecia te amar de verdade. Deixando me rir a toa pelos cantos relembrando os momentos que passamos juntos.
Mas então ele sumiu de uma noite para o dia. E passou a ignorar as minhas palavras e ações.
A agir como um idiota insensível...
Perdendo todo aquele encanto mágico que eu estava sentindo, fazendo me perceber que eu fora apenas mais uma iludida. Sentindo-me uma mulher frágil e dependente e acreditando que mesmo que o tempo passe, eu ainda seria uma boba.
Não me contive.
ResponderExcluirMe vi no seu lugar. Como pode algo ser tão mágico, nos fazer sentir tão únicas as vezes, e depois acabar assim?
É, as pessoas por momentos vestem personagens, se ficcionam, pra nos fazerem os seres mais felizes do mundo! E depois, puft... Se descobre que foi tudo passageiro, que não era realmente o que imaginavamos. Será que ninguém nesse mundo sabe, o quanto dói a tal da "ilusão"?
É, acho que muitos só sabem mostrar o quanto é triste ser iludida, e usar dos sentimentos alheios como brinquedos, que eles brincam, e depois jogam pra escanteio!
Mas, eu me convenso a cada dia, de que todos serão testados e provados nessa vida, e a famosa frase:" Deus escreve certo por linhas tortas" é veridica e acontece mesmo!
Nem tudo que parece o fim do mundo, é realmente!
Tudo tem seu real porquê.
E nos abrir as veses assim como você fez é o melhor remédio!
E saiba que no fim tudo vai dar certo! :)
Beijos querida!
E fique bem sempre!
Estou seguindo seu blog. Espero que siga o meu também :)
eeu adoro histórias assim *--*
ResponderExcluirhttp://mywordfashion.blogspot.com